A Operação Máscara Negra, deflagrada nesta terça-feira (9), revela que o Ministério Público encontrou indícios da participação de empresários e bandas em esquema de desvio de recursos públicos, através de contratos superfaturados. Vários grupos musicais teriam sido usados por intermediários em processos sem licitações. Os valores pagos por shows chegam a superar 400% acima do mercado.
A ação do Ministério Público teve como foco os municípios de Macau e Guamaré. Na ação, o órgão divulgou: “dentre as bandas contratadas, sempre se destaca, pela frequência e pelos altos cachês, a Banda Grafith, pertencente a CHRISTIANO GOMES DE LIMA JÚNIOR (Júnior Grafith) e ANGÉLICA DIAS DE ARAÚJO. Nos últimos eventos, a contratação da referida banda passou a ser realizada com a intermediação do empresário EDVANIO DE OLIVEIRA DANTAS, cuja articipação nos eventos do Município tem crescido vertiginosamente”.
O órgão ministerial publicou ainda que: “Além da Banda Grafith, outras atrações têm participado com frequência dos eventos do Município, havendo fortes indícios de que estejam inseridas no esquema de desvio de recursos públicos através do superfaturamento de contratos, quais sejam, Cavaleiros do Forró, Banda Deixe de Brincadeira e Forró da Pegação”.
Fonte/;Portal BO,Foto Sergio Costa